McLaren promete crescimento até 2022… com inspiração açoriana!

A McLaren está a fazer a apresentação dinâmica da sua mais recente criação, o 720S, na pista italiana de Vallelunga, um autódromo carregado de história. E onde, entre as diversas versões presentes para testes, se destaca o novo tom de laranja – a cor… ADN da McLaren – a que a marca, curiosamente, chamou Azores Orange!

Mas é também nestes encontros com a imprensa que a McLaren vai especificando o seu ambicioso plano de lançamentos para os próximos cinco anos em que irá multiplicar a sua gama, entre modelos e versões: o objectivo é lançar mais 15 novos modelos ou versões até 2022, um dos quais será… um superdesportivo 100% eléctrico que está já em fase de desenvolvimento!

Uma coisa é garantida e os responsáveis da McLaren reafirmaram uma notícia que já aqui tínhamos avançado: entre essas 15 novidades previstas… SUV nem pensar!! Mas há algumas certezas interessantes, uma delas é que, quando chegarmos a 2022, metade da gama da McLaren será híbrida, depois da bem-sucedida experiência com o P1, o primeiro modelo das Ultimate Series, a gama mais elevada da marca de Woking.

Será, aliás, nas Ultimate Series que se irá integrar o superdesportivo eléctrico, embora não tenha sido adiantada a data de lançamento. Deverá ser posterior ao outro elemento das Ultimate Series, o já confirmado BP23 que é o substituto do P1 e que irá recuperar a configuração de três lugares com posto de condução central como o primeiro McLaren de estrada, o F1 de 1993. Tal como este, terá uma produção limitada a 106 unidades.

Na gama intermédia, a chamada Super Series, o 720S deveria vir a conhecer uma variante mais potente, tal como o seu antecessor, o 650S, teve a versão 675LT. A gama mais baixa, a Sport Series, foi renovada há menos tempo (540C, 570GT e 570S), contribuindo para o aumento das vendas da McLaren que conta produzir este ano cerca de 3900 unidades! Tendo lançado o seu primeiro modelo desta "segunda vida", o MP4-12C, em 2011, a McLaren Automotive – empresa independente do McLaren Technology Group que integra a equipa de F1 – começou a ser lucrativa em 2013. Aposta ganha e… a dobrar!

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